Tu já não escreves
O que os outros bem não leem
Teu tinteiro colorido
Já não serve ao cru papel
Tuas mãos de tantas veias
Já não traçam sentimentos
Escondem-se em bolsos fundos
Por medo do constante tormento
E antes fostes fonte minha...
Agora não preenches meu pensar
Sou vazio, largo poço inerte
Sou anseio puro, inquietante pulsar
O dom é teu, amigo!
Escreva, pois, ao mundo
Escreva os versos amargos
Escreva a prosa gentil
Que espero para ler-te, querido
- desvendar teu caminhar
Que ao ler-te eu descubro, amigo
Quanto vale o despertar
Laís Leite
segunda-feira, 16 de março de 2009
Segunda Constatação
Bem sei que você sabe
não sei eu o que é amor
tanto sabe que, frio, se vale
de minha ignorância a seu favor
Toma-me pela mão e finge me beijar
Sinto tudo quanto desconheço:
Ah! insanas dores - esperança
é tal qual sol a me tocar
Se fujo, corro sempre a seu encontro
É em seu abraço que insisto em repousar
E - como não já soubesse - me pergunto hoje e sempre:
Não sendo isto amor, que mais então será?
Laís Leite
não sei eu o que é amor
tanto sabe que, frio, se vale
de minha ignorância a seu favor
Toma-me pela mão e finge me beijar
Sinto tudo quanto desconheço:
Ah! insanas dores - esperança
é tal qual sol a me tocar
Se fujo, corro sempre a seu encontro
É em seu abraço que insisto em repousar
E - como não já soubesse - me pergunto hoje e sempre:
Não sendo isto amor, que mais então será?
Laís Leite
domingo, 1 de março de 2009
Viajar
Comigo ele dançou a valsa
e eu vi, todos viram:
verdadeira a ausência quando falta o amor.
Laís Leite
e eu vi, todos viram:
verdadeira a ausência quando falta o amor.
Laís Leite
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