É que hoje, hoje eu sou passado
Um retorno ao início sem recomeço
Um passo em falso, um voar no abismo
Eu sou o mundo dos anos sem paz
Eu sou ausência de tudo o que haverá
Eu sou silêncio na noite da rua
O grito mais alto gritado da lua
A folha mais verde voando pro cais
E não me culpe, porque hoje eu sou passado
Hoje eu sou o que a história cansa de ser
Hoje os olhos de outrora impassíveis me fitam
E me vêem como um eterno não-fim
Laís Leite
9 comentários:
"Eu sou ausência de tudo o que haverá"
caraaaaalho
que foda
bem apocaliptico. adoro coisas assim
"Hoje eu sou o que a história cansa de ser"
(!)
Gênia! rsrs
PO, legal, Lah, gostei!
As palavras estão leves, mas com significados sentimentais pesados.. percebeu?
xêeeroo!
Adorei Lah!
Você escreve muito bem, tem uma sensibilidade nas palavras e tal
gostei muuito
; }
beijos!
Obrigado pela visita. Não por necessidade de retibuir o elogio, mas sim pela necessidade de falar a verdade é que volto por aqui para parabenizar-lhe não são pela lira que você conduz com habilidade, mas também pela sensibilidade que se pode ver em todos os pontos do seu blog. Parabéns.
vc deve ser feliz mesmo quando tá triste...
isso me deixa feliz por você...mas dá uma inveja da mulesta (dando uma de nordestino)
kkkkkk
beejo lahh!
=****
muito maaaaaaaassaaaa!!!
foda foda foda!!!
=D
beijo!
como vc pode notar...
/nelson
Comentário que só! =P
O hoje bem presente, mas senti falta do amanhã. Mesmo o amanhã sendo a boa e velha busca pelo nada. ^^
Que massa "e me vêem como um eterno não fim" !!!!!!!!! Eu adooooro coisas sem fim, sem começo, Qui n'a ni queue ni tête, que não se completam, que são angustiosamente sempre!!!
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