terça-feira, 19 de agosto de 2008

Infesta

Quantas vezes terei de lembrar dos beijos
E da cor de tua boca, do sabor, do suor
Quantos olhos irei procurar
E esperar que me olhem como você?

Olho para mim e lembro do dia
Lembro da ansiedade, da posterior alegria
Olho em meus olhos enquanto posso
Sinto-me sua, sem ar

Há tanto por sentir
Tanto por ter e esperar de ti
Resta saber se me cabe sonhar
Se me cabe sentir novamente o gosto de amar


Laís Leite

4 comentários:

crap disse...

sempre nos cabe sonhar, laah.

Júlio Figueiredo disse...

Infesta! Título mais adequado não há. ^^

chico disse...

Nada melhor que um novo sonho depois de achar que o sonho anterior virou pesadelo de estar acordando.
^^

Mário da Mata disse...

Até concordo, sempre nos cabe sonhar. É meio piegas mas as vezes o piegas e o óbvio são difíceis de acreditar, mesmo semdo passíveis de crença e alcance.