domingo, 23 de novembro de 2008

Os olhos do meu amor

Os
Traços
São
Dourados
De luz
Calor,
Amor.
Não me pego parada;
Não me prendo a nada;
Não sou o sou não sou.
E se te sigo de longe
Não pense ser porque te quero:
Eu quero
Eu quero
Eu quero
A outro, de alma tão pura
Dos olhos da cor do noturno mar.
Não são teus
Não são teus
|Não serão nunca teus|
Os olhos do meu amor.


Laís Leite

4 comentários:

Mário da Mata disse...

Inicialmente a descrição de um ambiente claro, quente, luminoso faz analogia com a palavra amor. Talvez uma exemplificação de uma concepção de amor idealizado, perfeito (porque por conmceito as coisas perfeitas são luminosas, resplandecentes, acolhedoras, e tal e coisa). Posteriormente se vê no texto uma rejeição a esse tipo de concepção do amor e uma aproximação ao inverso disso, o que é puro mas noturno, sem luz, e a preferência a este. Mas no fim não se explica o porque de mesmo querendo um amor "noturno" observa-se ainda de longe o amor idealizado. Um desejo oculto de tê-lo? Oo
No geral achei o texto legal. Simples, bonito e dá vazão a muitas interpretações.
Ce ça.
=*

Anônimo disse...

"Simples, bonito e dá vazão a muitas interpretações."
era exzatamente o que eu ia dizer :D
mais um mto bom, lah!

; }

beijos!

Sarah disse...

Posso dizer que adooorei esse texto tão cheio de subjetividade?!
Adoooro essas coisas. ;D
e Lah, é tão bom estudar teoria da comunicação... tem uns textos que valem a pena serem lidos. depois te passo! :D

:***!

Erick Júlian de Medeiros Feitoza disse...

torture-me :D