Menino, menino!
Não corra na rua
Não brinque com a sorte
Se esconda da morte
Menino, menino!
Vem chuva no céu
Vem cobra no mato
Pra casa, menino!
Há sombras na noite ansiando por vida
Há passos não dados que esperam a volta
Há casos em que o melhor é os olhos fechar
A briga por mais se espalha na veia
A vida, de bons vigaristas está cheia
Se pergunte, pois, sempre, se o melhor é lutar
Laís Leite
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Poço, pedra, fim.
Ah, meu bem
Nem pense que não:
Eu sou o fundo do poço.
O próprio poço, até.
Sou a pedra que jogaste ao fazer o pedido
- Não me realizo, estanco, afundo
Eu busco o fim, meu fundo, meu poço, não é?
Não sou.
Não sou nada!
Eu minto
E minto agora, como não?
Sou então, em verdade, o início
Sou de onde tudo surge.
Ei, querido!
Há vida em todos os pontos, em todas as curvas
Há sempre quem queira seguir
Há quem te leve junto
Quem me leva?
Quem me leva?
Eu caminho sem que possa ver meus pés.
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