sábado, 11 de julho de 2009

Poço, pedra, fim.

Ah, meu bem Nem pense que não: Eu sou o fundo do poço.
O próprio poço, até. 
Sou a pedra que jogaste ao fazer o pedido - Não me realizo, estanco, afundo 
Eu busco o fim, meu fundo, meu poço, não é? 
Não sou. 
Não sou nada! 
Eu minto 
E minto agora, como não? 
Sou então, em verdade, o início 
Sou de onde tudo surge. 
Ei, querido! 
Há vida em todos os pontos, em todas as curvas 
Há sempre quem queira seguir 
Há quem te leve junto 
Quem me leva? Quem me leva? 
Eu caminho sem que possa ver meus pés.

6 comentários:

Anônimo disse...

fodástico!

simplesmente alguma coisa nele que ainda não sei te dizer, mas que achei fantástico.

=*

crap disse...

eu sou o início
o fim
e o meio.

"Eu caminho sem que possa ver meus pés."

fodão, véi.
passa uma sensação de que você é uma entidade cósmica ou algo do tipo. adoro esse ponto de vista. o ponto de vista dos deuses.

Mário da Mata disse...

achei foda o final, "eu caminho sem que possa ver meus pés", bem original.
PS: também me lembrei de "Sou o iníco o fim, e o meio" hehehe.

Carolina Cabral disse...

massa!
diferente do que já li aqui
:)

:**

Georgina Bomfim disse...

"Há vida em todos os pontos, em todas as curvas"
Há vida na pedra
Há vida no poço
Há vida em mim

Bonita a idéia da vida nos pontos e nas curvas! Adorei isso e toda a construção dele! Liiiiindo! \o/

Estêvão dos Anjos disse...

que texto foda!

muito bom mesmo, adorei :)

www.artenaarteria.blogspot.com
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