Foram ficando miúdos os olhos
Cada vez menores e menores
Pequenos a ponto de não mais ver
De esvair-se o mundo no escurecer
Com eles já inexistentes
Senti o óbvio tão buscado
O mundo todo com mais vida
A vida toda sem passado
Que azar o meu, que final!
Abri os olhos sem querer
Desejei não estivesse tudo igual
Mas que engano, pobre de mim!
Vieram as cores, massacre de luz
E então não havia tanta vida assim
Laís Leite
3 comentários:
a vida é superestimada.
Sempre acontecem surpresas, sejam boas ou ruins, ruim é que nunca sabemos ;~~
uuh!
Os olhos, espelho do eu.
Caixa de surpresa desmascaradora.
lindo!
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