Não há mais rima
A perdi em algum verso por aí
O que há são sentidos, sentindo
Não só o que sinto, mas tudo quanto se possa sentir
Já não sinto a mesma sede de amor
Nem pelas palavras, perdão
O que me cabe são tormentos inquestionáveis do ser
Lamentos externos a mim
E foi como disse: fugiram-me as rimas
Sobrou-me tanto quanto posso suportar
Dor – amor – não sou.
Laís Leite
4 comentários:
"Já não sinto a mesma sede de amor
Nem pelas palavras"
e eu tenho medo de me sentir assim
é chato, pode crer.
tbm tenho esse medo aí :/
adorei o poema, como sempre
;D
;* pequena!
Esse primeiro parágrafo foi muito bem construído e coeso e eu achei a parte dos sentidos sentindo muito foda. Quanto ao segundo só não gostei do perdão (você entendeu, hehehehe) kkkkkkkkkkkkk
Agora o final ficou foda, pareceu que as coisas iam-se esvaindo. Bem esvaídas. Bem chegando ao nada. O nada que é muito cheio e de coisas vazias. Além do quê é uma pessoa dualmente vazia pelas duas coisas que a preenchem. Uma pessoa bioca. Será?
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