domingo, 5 de outubro de 2008

Deverias

Ah, garoto
Não feche os olhos ao mundo
Não deixe que a mata o cerque
E tome de seus olhos a visão

Escreva a pauta da vida
Não lembre das dores vividas
Respire sob o olhar do sol

Verta as lágrimas em canto
Se livre de dor e espanto
Reflita o que há de melhor

Escuta, garoto
Não são tuas todas as letras
Não são teus todos os versos escritos
Mas ainda te cabe interpretar

Abrace a casa amarela
Esqueça a cada dia o nome dela
Toque um blues ao anoitecer

Sinta-se leve ao meu toque
Enlace o braço da sorte
E siga sorrindo a luz do luar


Laís Leite

4 comentários:

'Pierquim disse...

"não deveria?!"
kkkkkkkkkkkkkk
marida marida
dáoendereçodacasaamarela?

=P
=*****

crap disse...

"Não lembre das dores vividas"

e se não lembrar, o que tenho, então?

Anônimo disse...

putz, gostei taanto! :D
sempre a leveza, a sutileza..

beijos Lah!

Mário da Mata disse...

Mas e eu que já sou da Mata, o que faço pra ela não me cercar? Como você quer saber o endereço da casa amarela se todo dia se esquece do nome dela, juaum?hehehehe
Eu queria interpretar as coisas do mundo todo... será que eu vivo até os 105 anos?
=*