quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Não mais

Não fui eu a apregoar falsetas monumentais
Não fui eu a fugir quem entoou o último canto
Não foi meu o passo porta a fora
Foram minhas as palavras, não nego

Não, não fui eu quem deitou naquela relva
E bebeu do sangue que outrora compartilhei
Não fui eu a trançar passados em pedra
Que ao mar sem olhar atirei

Foi você, meu engano mais severo
Tuas mãos de dissidentes carícias
Teu olhar de angústia e desespero
Mentira, mentira

Foram teus lábios ao beijar outra boca
Que sorriram para mim ao me verem passar
E tão depressa senti-me tua outra vez
Tanto mais me dissestes: “nunca mais”


Laís Leite

9 comentários:

crap disse...

Foi você, meu engano mais severo


uou

Anônimo disse...

esse foi intensoo todo!
heheheh
; ]

beijos lah!

Júlio Figueiredo disse...

"nunca mais"

'Pierquim disse...

"Não vou mais te perdoar,
Você foi longe demais.
Meu amor,
Não sou tão só assim."

Você não é tão só assim, marida...não mesmo.

Georgina Bomfim disse...

"Não fui eu a trançar passados em pedra"

Menina, tu tem um feeling que brincadeira, viu? puutz.. sensacional!

Palavras doces, fortes!

Delicadas e dolorosas..

Maravilhoso!

Erick Júlian de Medeiros Feitoza disse...

você escreve sentimentos? ou você cria? gostei muito.

Erick Júlian de Medeiros Feitoza disse...

eu gostei muito... só que sei lá; muito complexo a forma que você usa os sentimentos junto com a arrumação de palavras... poesia bem trabalhada :x


:*

Erick Júlian de Medeiros Feitoza disse...

hahaaaaaaa; obg nada; 5 reais =x

Mário da Mata disse...

Porra. OO
Essa foi potencial.
No inicio parecia extremamente cheia de rebuscos e tal coisa que eu não tinha ainda visto ainda nos seus poemas, mas depois foi tomando uma proporção que causou revertérios no nunca mais. Nunca-mais-explosão-em-forno-radioativo
OO