Era noite, e nenhum som além daquele produzido pelo vento se podia escutar.
Mas não era uma noite qualquer. Até mesmo a lua havia reservado um brilho mais forte para aquela ocasião. O sol lamentou não poder comparecer àquele célebre momento.
Eis que ela chega. Dá-se início um ritual há muito esperado. A lua lhe dava um brilho ainda maor que aqule que já tinha. Estava deslumbrante.
Do outro lado, só trevas. A sombra escondia ainda mais aquela estranha figura. E a medida que avançava, era perfeitamente perceptível que a tensão em todos aumentava.
O tão esperado encontro era realmente inevitável. E aqules que estavam ao redor tentavam incansavelmente preparar-se para a emoção que sabiam que estava por vir.
A cada passo do estranho, ouvia-se, cada vez mais alto e forte, as batidas do coração dela.
Sim, estavam frente a frente, e nem o vento ousava suspirar. Mas agora, todos já sabiam, era tarde demais.
Laís Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário