domingo, 22 de junho de 2008

Nada se faz de escrito

Ah! Tal alegria que dizem ver em mim
Vez em quando a sinto, me cutuca até acordar
Me mostra o sol, até que eu goste dele
Sopra em meu pescoço e ouvidos, escondida

Mas nada se faz de escrito
Que transmita tal estonteante alegria
De acordar-me e não precisar que ela sopre
De já ver o dia como noite, feliz

Não, nada se faz de escrito
Que te mostre o gosto da vida
Que te toque com mil ventos e cores
E te leve pra um lindo amanhecer (sem mover-te)

Mas ainda assim me ponho a escrever
E a ler o que escrevo, até entender
O porquê de tamanha ventura
De tamanha alegria por ser.


Laís Leite

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