domingo, 22 de junho de 2008

Do meu arvoredo

São só estradas à minha frente
E tanto mais caminho, quanto mais vejo o poente
Não há muro que me impeça de ver o céu, porém
Então sigo na esperança de ver a estrela

Das tão frondosas árvores, guardei a cor da oliva
Dos pastos, minha sobrevivência
Mas vê, quem me mantém de pé, afinal?
Não sou mais que a tal essência

Não busco os mares, se quer saber
Imensidão inútil, aquela
Tenho mais fé na busca das dulcíssimas águas
Que guardaram para me suprir de prazer

É fato que não me é permitido retroceder
Melhor assim, eu penso, então
Que siga, sempre, a vida
São só estradas à minha frente. Talvez.



Laís Leite

Um comentário:

Júlio Figueiredo disse...

A boa e velha busca pelo nada. ^^

Tinha pensado em destacar algumas partes, mas no final eu ia acabar copiando o poema todo aqui. =P